segunda-feira, 14 de junho de 2010

GêGê, de Grande Grande II


CAIO CARDOSO NEHRING Carregando...12/02/09

Responder CAIO CARDOSO NEHRING para Geraldo
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Para os anais (ui, ui, ui) da nossa história:

Curioso: o dono do terreno onde foi construído o Iguatemi era meu primo ou tio, já não me lembro mais, o Mario Zito (irmão do marido da irmã - tia Lourdes - do meu pai, named Zito, um maluco negociante de carros IMportados, caçador amigo do Chico Galvão, que ia pra África fazer safaris, caçar e ainda tinha um urso e um tigre com cabeça e tudo, feito tapetes na sala da lareira e da TV ), que era filho do Dr. Rocha (que também foi pai dos gêmeos Rodrigo e outro q não me lembro o nome, dois riquinhos metidos, 2 b honest, a Maria Luíza, irmã deles sendo a minha primeira paixão e a primeira admiração, a mãe da dupra dinâmica, Dna Iná, uma diva dos anos 60).


Passei muitas férias na casa dele, num terreno de "fantasia", com casa de madeira em árvora 4 the kids, que ia até o rio Pinheiros, praticamente, não havia a marginal. Nadei muito no rio Pinheiros ali na frente do Hebraica. Ia de uma margem a outra, atrás do meu pai, ida e volta. Quanta saúde naqueles dias, saúde de sobra boiando num puro e natural rio Pinheiros, quem diria.
Aqui, como no Tietê, você tinha que se entender com a corrente e aproveitá-la, pela lei natural do mínimo esforço, que você já tinha gasto pra chegar até a outra margem, que era bem distante, mais distante que a do Rio Tietê e o Morumbi, no meu melhor francês, era longe pra caraaaaaaaio, uma mancha do outro lado do rio, a casa do Bandeirante então nem se fala... Era no Haiti, aqui mesmo. E eu nunca aproveitei um insight desses na minha vida normal, que cá entre nós, foi só até o primeiro ano de Iadê, e isso was a long time ago...
Se bem que nadei no Tietê também e isso já dá uma idéia da idade aqui do Véio (que agora tem uma Véia)...
Ia do Floresta ao Tietê em 5 minutos, a nado. E mais dez pra voltar, por que tinha que subir um pouco até a Ponte Pequena pra aproveitar a corrente, quinze, vinte metros acima... o que a gente fazia pela margem do pier do Tietê, de onde saía meu primeiro herói: a equipe de remo do Tietê, afinadissima e tri-ligeira, com seu uniforme vermelho e branco, deslizando a mil pelas águas então puríssimas do Tietê com a Tiradentes...
Sempre aproveitando a corrente, eu queria ser herói, e consegui ser uma espécie de quando me saía superbem em todos os esportes no Arquidiocesano: seja bila ao mastro, basquete e voley, fut sal e até um timido defesa nos menores do temível e danado irmão Leão... E eu era ídolo de muito nego que sofria bullyin' constante dos maiores, dentro dos menores. Quem mudaria isso seria o Vital, meu amigão, companheiro de ginástica olímpica com o Hudson, mas isso é uma outra estória que fica para outra vez. E o dia já vem raiando, GG, and it's Mondat, Monday, the 14th of July, two days after the day you would pass this world and cross the rainbow bridge, of course, havin' the good old Mr. Hendrix playin' 'Hear my train coming', on the edge od a volcano, im Maui, how would u like that?
Nada de marginal a vista... Em todos os sentidos, i also mean... Só o deck do Floresta, o deck do Tietê, o paraíso da minha tia Delly nos fins de semana regados a piquenique nas mesas & fields do Floresta, cestinhas, toalhas, garrafas térmicas modernosas e sungas enroladas em toalhas de banho minúsculas pra não atrapalhar debaixo do braço na hora de subir no elétrico... e os saltos ornamentais do meu Tio João, um verdadeiro Touro saltador que caía com uma agulha na água, e eu, um toruinho que queria ser apenas um bopm nadador e deixar meu pai orgulhoso. O que descobrirei decadas depois que ele era...


O que consta (ou o que meu pai e meu tio Pedro me contou) é que o Mario Zito jogava pesado e acabou perdendo o terreno da Iguatemi, que aliás, só fazia divisa com o Hebraica e o Pinheiros (eu era sócio e estava aprendendo a nadar e a saltar com o Fiore, o seu Lima, antigo ordenhador que era porteiro - amigo - da piscina, o seu Jorge, o cara do vestiário... gente fina, mas sem-pre mal humorado... môsca branca rabugenta).
Vendeu a parte dele (aquilo pra mim era um Big Valley, com direito a Barbra Stanwyck e tudo, a bela esposa do Mário Z., um campo de árvores e floresta baixa que acabava na boca do Pinheirão. Isso lá por 64, 65, and all the chumbo years to come.

Foi então q começou a ser construído o Iguatemi. A única data (que aliás não é data, é ano) que me recordo do início da obra na rua Iguatemi é 66/67, porque meu pai lançou o Gordini 67, trabalhava na Willys e a gente passeava de "novidade" vinho na frente das obras do terreno do Mário Zito e da rua, que estava sendo alargada 3 vezes o seu tamanho original, pra virar a futura Faria Lima... Depois viriam as obras do Shooping, a valorização daqueles Gomeida Fernandes logo ali atrás em cima do estacionamento, o posto do Roberto Carlos, o RoCar... Foi nessa época que peguei hojeriza por jogo. O mardito tirou a fantasia das minhas férias de fim de ano...

E aí surgiu Raul Seixas e seu Ouro de Tolo;


Foi por causa do Iguatemi que os lojistas da Augusta (era o pai do webdesigner q trampou comigo na produção gráfica e edição dos 70 anos da Casa Eurico, whatshisname, gosh...) sentido bairro forraram a Augusta de carpete vermelho, da Santos até a Estados Unidos. E depois ficou lá, até desaparecer... comin' rain or shine...


Me lembro também de ter comemorado a copa de 70 na Augusta, que virou um verdadeiro bacanal... Todo mundo se beijando, todo mundo embramado, nas bramosas que a gente já chamava então de louras, a polícia comemorando com o cidadão comum, a escalada da violência longe de começar.


Acabavam os jogos, a gente ia se dar bem na Augusta... Mil gatinhas maluquinhas e nada manhosas. Free Love, literal rolando nos quadriláteros da Lorena, Tietê, Haddock, Oscar Freire, Bela Cintra e Rbouças, em mil apartamentos e muquifinhos maravilhosos do Beautiful People da época, que em geral era galera que trampava nas lojas HOT dos seventies, o "Jardins" dos Seventies, aquelas Augusta do Drugstore, da Paraphernália e da Bípede, com todas aquelas lojas maravilhosas, e que se incluam aqui Poster Shop, Smuggler, dos gêmeos madmadmen, a Malharia Trappo e a Freedom do Clive e Néride, o portal para a idade de Aquários e seus cachimbos e figurinos Blowout alto Oriente e seus originais kits para meditação.

Esse era o povo que cruzávamos nas bebemorações pós-vitórias da seleção canarinho em 70, Paz e Amor total (e não me deixam mentir Sandro, Joyce, Pedrão, Guto, Maneco, Caco, o meu querido Palhinha long time no see, Paulinho K., Oswaldo, Kalimério, Pinky, Gastão...), aquela Augusta de ponta a ponta até a Paulista uma verdadeira celebração de Baco verde amarela com a teensada perdendo a virgindade ali nas quebradas e casalitos se amassando em cima do capô, tudo regado a vinhos Sangue de boi (de galões, na palhinha), cerveja (meia, a gordinha, no cans), Hercules, Pilsen e garrafas de uísque variadas... uma maconhinha aqui e ali sob o olhar complacente dos guardinhas das joaninhas, q a essa altura já estavam pra lá de Bagdad e não podiam mais dar conta de, doizinhos, prendarem todo aquele bando de alucinados bebados e alegres, inclusive encostados pelas paredes externas do Frevo, q ainda não tinha os banquinhos made in Oscar Freire, na frente das lojas, como hoje se encontra... Era Sodoma e Gomorra solta e feliz aqui mesmo a cores (sim, a TV era colorida, Jarzinho marrom, amarelo e azul.), todo mundo se amando, todo mundo amigo até o fim, as grandes amizades e paixões dos meus 16 anos vendo Made no Vereda... Si, decididamente SP era nossa nesse tempo, GG... Até no medieval eu entrei nessas bebemorações, com a Glorinha, que a boate... comeu!

Revendo datas e datas, descubro que isso aconteceu depois de inaugurado o Iguatemi (reação dos lojistas com red carpet e não exatamente no dia da inauguração como minha memória me contava: Ouro de Tolo do Raulzito foi lançado em 72/73...Nesse dia (do carpete, again e eu deitado na frentre da Hi-Fi, minha mochila de travesseiro, papo pro ar, perna cruzada sobre o carpete, vendo o Raulzito em pessoa acima de mim, no balcão da loja, ou será camarote, empunhando seu violão Gianinni e óculos rayban?) o Raul Seixas deu um show acústico (before the acoustics) da janela do escritório da Hi-Fi do tio "Hélcio", cantando as músicas de seu primeiro disco de sucesso, e Al Capone, e Ouro de Tolo, e Mosca na Sopa etc.

Eu assisti o show esparramadão no carpete, já que naquele dia não circulava carro na Augusta, only pedeastrians.

Só a partir de Domingo, cars up & down. Aquele Sábado rendeu, aliás, festas e mais festas, com direito até a Drive-In em Interlagos, três casais formados no sobe e desce da Augusta, dentro do Galaxy do Severino, quem diria, o Ika. Nosso amigo rico e gente boa.

Mas a tal creperia que vc fala, só viria a existir lá por 73 e acho que era o Rick's Center, do Ricardo Amaral. O Iguatemi já existia há um tempo, a noite ali era tranquilérrimo, nada de confas, nem polícia, nem indesejados, canadenses, etc... E claro, toda noite eu estava lá. Coemdo a crepe de queijo ralado com presunto e tomate ou aquela delixia que era a de Leite Condensado cozinhado, com duas ameixas picadas... No Bixiga, só Catupiry, no Rick's, só leite Moça, genuíno...


A época do primeiro ácido sunshine california, que eu tomei no Rick's e depois fiquei uma hora tirando fotos na cabine automática do minishopping viajandão que só e, rindo até não mais poder. Engraçado que eu era do Pinheiros (clube, não da turma do clube), mas todos os meus amigos de balada eram do Paulistano (clube), uma coleção de malandros bem nascidos: Gazu, Rubinho, Pedrão, Gastão, Gomalina, que toda as noites, estavam no Rick's.

Uma coisa mais ou menos como o metrô da Consolação na Paulista co m Augusta e o metro Paulista na Consolção, ao lado das Pernambucanas, algo sem pé nem cabeça, ou quem sabe, a cabeça na Paulista e o pé na Consolação, um passo pra dentro do antigo e imenso belas Artes...


Estávamos descobrindo vários mundos. Em dois anos eu escutaria Dark Side of the Moon, por horas, novinho em folha, importado com embalagem especial e resgatado no Museu da Dom José, viajando com Estelão, sobre o carpete do meu quarto, num apê novinho comparedes verde bandeira e cor de vinho... e carpete italiano de 1ª linha, antialérgico que o General Goretta colocou em 1955... Escutamos Dark Side de cabo a rabo, da lua cheia a minguante numa longa viagem da minha 1ª paixão e 1º amor adolescente.


Ali do lado, dois anos antes eu frequentava a casa de uma antiquária amiga (ficante) de papai, Marina Galvão, que tinha quatro filhos: Fernanda, a Monica, o Tony e mais um pequeno q ñ me recordo (lembro... Rony, Ronaldo).
Talvez vc conhecesse esse Tony Galvão, sei lá. Parentes do Chico Galvão... bonvivant de carteirinha...

Depois da Willys, meu pai foi para a Vemag (lançou a Rio, o Fissore, a Vemaguete...), entrou na Codema e debandou super bem colocado na VW, trabalhando com o Schultz Wenk no MKT VW... e lançou o tigrão, o fusca 4 portas... lembra?
Acho que era o Fusca 1500 que vc se refere...


Memórias, memórias, que loucura: tenho de sobra... Aliás, temos.

Mas adoramos um Futuro inesperado e revelador, sim, sim.

Como essa minha nova e definitiva paixão, te contei não?


Gegê, você não vai acreditar...

Abs.





geraldoanhaiamello... Carregando...12/02/09

Responder geraldoanhaiamello para mim
mostrar detalhes 12/02/09



É isso mesmo. Aquele palquinho em frente à Hi-fi era o máximo

Não vou republicar seu e-mail se vc não quiser.

Tiro a parte do ácido, que pode te prejudicar... Embora tenha sido nos anos 70, LOL. Coisas de teen desavisado. Of course...

baci


Gg@

domingo, 13 de junho de 2010

GG - BETWEEN THE BUTTONS' She smiled sweetly LYRICS -


"I guess she finally didi it. And i could not help but goin' after her, man..."



SHE SMILED SWEETLY

(Jagger/Richards)





Why do my thoughts loom so large on me?

They seem to stay, for day after day

And won't disappear, I've tried every way
But she smiled sweetly

She smiled sweetly

She smiled sweetly

And says don't worry Oh, no no no

Where does she hide it inside of her?

That keeps her peace most every day

And won't disappear, my hair's turning grey


But she smiled sweetly

She smiled sweetly

She smiled sweetly

And says don't worry

Oh, no no no


"There's nothing in why or when

There's no use trying,

you're here Begging again,

and ov'r again"
That's what she said

so softly I understood

for once in my life

And feeling good

most all of the time


But she smiled sweetly

She smiled sweetly

She smiled sweetly

And said don't worry

Oh, no no no

Oh, no no no

Oh, no no no

BETWEEN THE BUTTONS' She smiled sweetly LYRICS




GêGê, de Grande, du Grandeur I (SP já ñ é + nossa, queridão...)




In Memorian of the day After GG… that has gone to the rainbow bridge & is certainly cruisin’ the big blue by now…





Minha São Paulo dos anos 70 II
GGX


Geraldo Paula Souza Anhaia Mello[image: orkut] Desenvolvido por [image: Google] As carreteras do pessoal do C...
12/02/09


Geraldo Paula Souza Anhaia Mello... Carregando...


(Desenvolvido por GG - via Orkut, 2009)


As carreteras do pessoal do Canindé preparadas pelo Camilo Cristófaro e nossos porsches e ferraris eram o máximo nos rachas da 9 de julho.

Depois apareceu um preparador de carros na av. Sant' Amaro e os Opalas da zona sul começaram a ganhar.

Nós podíamos comer e beber de graça e nos entupíamos de cheesesaladas e milkshakes por conta do primo do Jorge, o Bubby Loureiro, que depois virou fotógrafo. Um bom fotógrafo, aliás.

A rua Iguatemi era pequena e as obras do que viria a ser o Shopping ainda estavam indo em marcha lenta bem em frente a um estacionamento que abrigava uma lanchonete de crepes.
As corridas migraram para lá.

EU ganhei de meu pai um fuscão 1500 quando entrei na São Francisco e eu acabei colocando pneus mais grossos, um estensor de bitola traseira e carburadores duplos. Um doido da rua Urussui travessa da Joâo Cachoeira no Itaim rebaixou os cabeçotes da máquina e colocou umas peças que faziam meu bólido andar bastante.

Um motorista de meu pai no Tribunal, milico chamado seu Lucas, me ensinou a fazer curvas muito depressa e sem perigo algum.

Depois fui até Recife dividindo a direção do fusca com o Paulo Salles, filho do Mauro, da agência de propaganda e neto do Apolônio, que foi ministro do Getúlio.

Paulo era POC, Piloto Oficial de Competições e eu aprendi a correr com ele. Na volta de Recife encontramos um cara desmaiado dentro de um Puma conversível e sem faróis. Era o Dante Vigiani, produtor de shows.

Nós o trouxemos para o Rio. Eu guiando o Puma e o Paulo na frente, iluminando a estrada para os dois carros. Depois soubemos que o Dante ia fazer uns espetáculos no Teatro Municipal de São Paulo.

Fomos lá, o Paulo e eu, e o Dante nos deu credenciais para todos os espetáculos.
Bons tempos aqueles. São Paulo era nossa.

O Guarujá também. As corridas na Enseada só não terminaram em morte porque nossos santos protetores eram muito bons.

Todos eles pediram adicional de insalubridade e risco por conta de seus tempos de serviço.

Certa vez o Jorge e eu fomos até a Ilhabela de Opala.
Destruímos o carro de meus pais.




Esta mensagem foi enviada por Geraldo Paula Souza Anhaia Mello. Para ver o perfil de Geraldo... já são outros 500.




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She Smiled Sweetly